quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Amigos

eu tenho alguns poucos amigos de verdade, mesmo. daqueles que a gente pode contar em momentos de caos. eles variam entre aqueles que te abraçam pra acalmar ou vibrar com você. eu gosto de abraço, muito, daqueles fortes que enlaçam o corpo. tenho aqueles que cedem tudo e mais um pouco da casa da comida do banheiro da roupa emprestada da louça e os infindáveis papos pela madrugada a dentro que são interrompidos pela obrigação do dia seguinte. aqueles que são de carne e osso mas que as visitas são diárias pelo msn; tenho aguns modelos deles, uns que são diurnos e outros que preenchem quando outros vão dormir. aqueles que oferecem o dedo e a gente pega a mão, o braço o corpo todo. aqueles que foram casos antigos que fazem parte da expectativa que como seria a vida hoje. a amiga irmã, a amiga mãe. a família de outros que se tornam amigos mesmo que os outros não façam mais parte da gente. esses são todos concretos.
e tenho os amigos invisíveis, a intuição que é sempre a melhor amiga e prova de que devemos confiar cegamente nela, mesmo que ela não tenha forma física e que muitas vezes mostre o que não queremos ver, mas precisamos. tem aquele amigo que é seu interlocutor quando você fala sozinha só pra desabafar, e ele não fala nada, só faz sua voz parar onde é o limite do sentimento.
tem os melhores amigos que dizem a verdade na sua cara e que você é bonita, inteligente e que vai se dar muito bem na vida.
eu acho que tenho os melhores amigos do mundo e todos eles sabem de quem estou falando.

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